De tempos em tempos, nos deparamos com movimentos que parecem retrocessos. Recentemente, grandes empresas – McDonald’s, Meta, Walmart, e até mesmo os negócios de Elon Musk – anunciaram o desmonte de departamentos voltados à igualdade de gênero e outras iniciativas relacionadas à diversidade. Naturalmente, isso gera debates sobre o real impacto dessas decisões. Será que estamos vendo um retrocesso genuíno ou apenas um jogo político para “ficar bonito na foto”?
Minha visão é clara: iniciativas ESG (ambientais, sociais e de governança) não são luxos ou modismos. Elas não apenas ajudam a reduzir custos e atrair clientes, mas também tornam as empresas mais preparadas e resilientes em mercados cada vez mais exigentes. Portanto, o discurso de que ESG é desnecessário ou oneroso é, no mínimo, mal-informado. E pior: é perigoso.
Então, seja por pressão política ou promessas vazias de campanha, algumas empresas podem até tentar reverter certos avanços. Mas há coisas que não têm como voltar atrás. Aceitar discriminações, como no passado, contra mulheres ou pessoas LGBTQIA+? Acabou. Esse é um caminho sem retorno. O que foi construído até aqui segue como um movimento inevitável e necessário.
Diversidade e Multidisciplinaridade
Ou seja, diversidade e multidisciplinaridade são ingredientes essenciais para a inovação e o sucesso de qualquer negócio. Empresas que enxergaram o valor de integrar gêneros, culturas e vivências em suas equipes sabem que isso só soma. E quem tenta remar contra essa maré está fadado a descobrir, da pior forma, que resistir ao progresso tem um custo alto – financeiro, reputacional e humano.
Aqui na Trevo Reciclagem, seguimos apostando na construção de um ambiente inclusivo e sustentável, não porque é uma exigência de mercado, mas porque sabemos que é o certo. O que está feito, está feito. E, mais do que isso, está funcionando. As empresas que entenderam esse valor já estão colhendo os frutos. As que não entenderam? Bom, essas têm lições duras pela frente.
Enfim, avançar em ESG é o único caminho sensato. A escolha é simples: você quer liderar pelo exemplo ou ser deixado para trás?

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