O mercado de carbono voltou a ser pauta e ainda atrai a atenção dos países mais desenvolvidos. Primeiramente, precisamos ressaltar que o gás carbônico, principalmente aquele que vem da queima de combustível, é o grande causador do efeito estufa.
Em 2005 entrou em vigor o Protocolo de Kyoto, um acordo apresentado na Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em 1997. O principal objetivo do acordo era diminuir a emissão de gás carbono.
Na conferência foi acordado que somente os países desenvolvidos tinham uma meta a cumprir para a diminuição dos gases que causam o efeito estufa no planeta. Porém, eles podiam comprar uma espécie de crédito.
O Brasil chegou a participar e teve compradores do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, ou seja, o crédito. Porém, a crise de 2008, teve consequências que abalaram os Estados Unidos e a Europa. Com o tempo, acabou atingindo até mesmo o Brasil e o tal crédito ficou esquecido.
Em 2015, foi assinado o acordo de Paris, os objetivos são os mesmos, ou seja, a diminuição do efeito estufa. Porém, agora entraram nos acordos os países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
Na 26ª Conferência das Partes da Convenção da ONU, em 2021, o mundo ficou de olho no mercado de carbono. Em seguida, entenda como funciona e se pode contribuir para o futuro do planeta.
O Brasil está inserido no mercado de carbono regulado, ou seja, precificado. Funciona da seguinte maneira: o governo coloca um valor por toneladas de carbono através de um sistema de emissão.
E caso o acordo sobre a quantidade emitida seja ultrapassado, a indústria deverá comprar mais permissões no sistema de comércio de emissão. Porém, ele pode comprar apenas de outra empresa que tenha a emissão em sobra.
Também existem os créditos de emissão voluntários que provêm na maioria das vezes de projetos. Todos os créditos são vendidos e fiscalizados para que o processo aconteça e as indústrias diminuam o índice de emissão de gás carbônico.
Conforme o acordo de Paris determina, o Brasil precisa diminuir em 37% a emissão de gás carbônico em relação àquilo que gastava em 2005, até 2025. Isso deveria ser feito acabando com o desmatamento ilegal.
No entanto, sabemos que ainda estamos longe de conseguir, pois aqui, entra uma questão política e dependemos de fiscalização eficaz. A questão pode contribuir para o futuro do planeta? Sim, mas a luta ainda é árdua.
Hoje você entendeu mais sobre o mercado de carbono e como o Brasil está inserido nessa realidade. Veja em nosso blog Trevo Reciclagem outras questões relevantes que podem ajudar na sustentabilidade.
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